O nazismo de Elon Musk é apenas o proselitismo americano

A saudação nazista de Elon Musk não é um crime contra a humanidade e nem sequer uma violação dos Direitos Humanos, dois argumentos que estão permeando o noticiário dos jornais latinos e europeus para descrever o ato. Não existe Direitos Humanos na América. O que existe são direitos americanos.
Do mesmo modo, não existe crimes contra a humanidade se essa humanidade não for americana.

Darwin e a seleção eleitoral das espécies

Na evolução biológica de Darwin e também na política, sobrevive quem consegue se adaptar ao meio. Às vezes, essa adaptação é uma ruptura no status quo; outras vezes, significa manter o mesmo estado das coisas para um novo momento. A ciência natural tende a acreditar que é uma escolha involuntária na natureza; a ciência política sugere que seja uma decisão voluntária dos políticos.

Não cortem minha cabeça

Na ficção juvenil de Highlander, os imortais só morrem se tiverem a cabeça cortada. Na obra prima de Bergman, a cabeça do cavaleiro entra em parafuso durante uma partida de xadrez com a Morte. Na dúvida, espero que deixem a minha no lugar. E resolvi voltar a jogar xadrez.

Uma carta rica antes de morrer pobre

A gente costuma dizer que ninguém deve ter raiva de quem morreu. Eu tenho. Quando vejo amigos queridos desesperados, sem saber o que fazer e sendo cutilados financeiramente por funerárias, advogados, empresas fantasmas e golpes de todo tipo, tenho muita raiva. E anoto o nome de todos esses defuntos para que eu mesmo vá entregar uma carta de despejo quando for minha vez de chegar onde eles estão, seja lá onde for.

Oppenheimer e a relatividade do tédio

Uma sinopse bem realista do filme Oppenheimer (2023) cabe numa frase bem curta: são três horas de dramatização da estupidez humana. Quando os militares ou agentes políticos entram em cena, os diálogos são tão estúpidos que parece ficção. O único problema é que é tudo verdade. Estamos falando da quinta-essência da burrice, do suprassumo da ignorância.