Encaixotando dezembro
Enquanto muita gente passa o mês de dezembro fazendo listas de tarefas para o próximo ano, eu só consigo pensar nas malditas caixinhas de Natal. Quem inventou essa desgraça? Na […]
Enquanto muita gente passa o mês de dezembro fazendo listas de tarefas para o próximo ano, eu só consigo pensar nas malditas caixinhas de Natal. Quem inventou essa desgraça? Na […]
O mundo gira, os anos passam, o buraco de ozônio aumenta e as pessoas continuam a acreditar em discursos seculares sem propósito algum. Vamos nos separar, mas vamos continuar amigos, […]
Paulo Rebêlo — O sorriso sincero de uma mulher é uma experiência tão sublime quanto sua própria silhueta desnuda à meia luz e com vista para o mar. Porque o […]
Conheci um portenho e ele disse: se você realmente vai até Ushuaia, experimente a centolla. É uma iguaria típica daquela região de Tierra del Fuego e ali é o melhor lugar do mundo para comê-la. Nunca ouvi falar em centolla. Achava que conhecia um pouco de mundo, mas cá estava eu sem fazer a menor idéia que bicho era aquele e onde eu poderia encontrá-lo. Tudo se tornou supérfluo. Porque agora eu só pensava na centolla.
Paulo Rebêlo | setembro.2009 Ela pode ser linda a ponto de a gente ficar horas em silêncio olhando para aquelas curvas e cheirando aquela pele. Mesmo assim, é difícil admirar […]
Em uma ruazinha escura na parte alta de Budapeste, encontrei uma taberna belga onde, quase sempre, eu parecia ser o único cliente disposto a voltar. De todos os colegas que levei, […]
Sem tirar o olhar do prato vazio, elas cruzam o garfo e faca, empurram suavemente para frente e dizem que não querem sobremesa. Ela também disse, duas ou três vezes, […]
A primeira vez que entrei em um supermercado, sem precisar dar satisfação a ninguém, foi quase como ver aberta as portas do paraíso. Naquele instante, nem o céu islâmico com […]
Mal havia saído da adolescência quando conheci um cara chamado Cegonha. Esportista, ele treinava bem próximo de onde eu morava na época. Às vezes, eu passava naquela casa velha caindo […]
Se a gente não acompanha uma cidade em seu próprio ritmo, nada será como antes. É como um casal que se divorcia pedacinho por pedacinho, a cada dia, a cada detalhe renegado.