Tesoura de cortar pizza
Pedi uma pizza e veio uma tesoura junto. Não me contive e perguntei ao garçom: cidadão, a tesoura é para quê? Para tesourar o pizzaiolo?
Pedi uma pizza e veio uma tesoura junto. Não me contive e perguntei ao garçom: cidadão, a tesoura é para quê? Para tesourar o pizzaiolo?
Idiota gastronômico que sou e sempre fui, nunca tinha ouvido falar de falafel até meados de 2006. Um colega americano, vegetariano, me desafiou a “não gostar” do falafel recheado que ele conhecia e me levou até uma barraquinha que vendia lanches vegetarianos.
Para manter o foco na falta de foco, gosto desta fotomemória ranzinza no distante e desfocado ano de 2008. Não é foto artística, acho que foto desfocada é foto desfocada, simples assim, mas há situações em que vale desfocar de propósito para dar esses efeitos interessantes.
Essa imagem do doguinho, o sempre imbatível e heróico vira-lata caramelo, tem 23 anos de idade e é a fotografia mais antiga que tenho guardada com cachorros aleatórios na rua.
Moço, então é assim que se faz pipoca de cinema? Parece que é, porque eu também nunca tinha visto tão de perto uma máquina dessas. Foi somente a partir dessa pipoqueira que consegui colocar em prática o que eu “achava que entendia” sobre luz e fotografia noturna.
Jatobá, Sertão de Pernambuco, 2008. A malemolência desse doguinho no colo e uma nova trilha de informações sobre pessoas desaparecidas no Brasil.
Tenho me perguntado o que deveria fazer com meus 25 anos de arquivo fotográfico. Com bastante atraso, começo a publicar estas fotomemórias ranzinzas em formato de pequenas croniquetas sobre o contexto de algumas fotografias e o significado delas para mim.