Ébrio regresso

O melhor e o pior de voltar a trabalhar no Recife Antigo é o saudosismo. Por dez anos me vi pensando como seria esse regresso ao antro de boemia que tanto me abraçou, às vezes literalmente, nas madrugadas inóspitas à procura de um isqueiro.

O futuro de ontem

Lembro de madrugadas insones quando pensava: o que eu faria se ela batesse à porta agora, às três horas da manhã? Pura retórica. O que consome a gente não é saber o que vamos fazer na hora, pois isso a gente sabe melhor do que ninguém. É saber o que vamos fazer depois.

Cogolhos de Tudela

Dia desses, paguei vinte reais por um sanduíche de queijo. Não foi em restaurante chique, foi numa barraca de praça, no meio da rua. Não fiquei rico, apenas não aprendi a deixar de ser jeca tatu. Li na internet sobre a fama do sanduíche e, como qualquer outro gordinho guloso e queijudo, eu não ia dormir em paz enquanto não fosse conhecer.

100 amores

Depois de 15 anos em jornais, revistas e colunas na internet, o livro com as Crônicas Hipopocaranga é lançado pela loja Kindle Brasil da Amazon. 100 amores é uma coletânea […]

Filhos da mãe

Se vivo estiver, terei uma aposentadoria muito tranquila. Não por méritos meus. Muito menos do INSS. Irei agradecer a todas as minhas amigas que têm filhos pequenos e compartilham conosco na mesa de bar, no trabalho e no Facebook.