Quando meu tempo parou no tempo
Aprendi a ignorar a passagem do tempo desde muito cedo. Hoje percebo que foi justamente o contrário. O tempo que aprendeu a me ignorar.
Aprendi a ignorar a passagem do tempo desde muito cedo. Hoje percebo que foi justamente o contrário. O tempo que aprendeu a me ignorar.
Azuis e verdes me tiram a respiração, mas os cabelos vermelhos me tiram totalmente do eixo.
Talvez por ter vivido sem planos de absolutamente nada, sem entender direito o tal do amanhã, que esses planejamentos frustrados tragam a saudade com tanta força. Mas onde a gente consegue pegar uma fila, fazer um cadastro e esperar para cair no esquecimento feito uma dívida antiga? Deveria haver um Serasa para essas coisas.
Rebêlo | mai.2017 ### Capiroto, me perdoa. Eu comi uma coxinha vegana e gostei. Sei que foi uma heresia. Mas a safada estava melhor do que a maioria das coxinhas […]
Não tendo como medir, a saudade termina sendo o norte risível do quanto queremos alguém por perto. Mas também é o pior tipo de traição que existe.
Rebêlo | 23.mar.2017 Dizem que os homens são mais pragmáticos. A verdade é que, quando acaba, viramos todos umas grandes piabas morrendo afogadas. Já sabemos que, para muitas mulheres, o […]
Não tenho a menor simpatia pela França, especialmente por Paris que considero um engodo social, mas admito que durante muito tempo alimentei um fetiche pelo Aeroporto Charles de Gaulle.
Sem palavras, talvez um pouco bêbado, quando uma mulher é interessante demais a ponto de a gente não saber o que falar. Ou a ponto de ficarmos a procura de qualquer coisa banal para perguntar, com medo que ela perceba que não somos tão interessantes o quanto elas são – ou o quanto elas pensam que somos.
Acho que a maldade no mundo piorou quando inventaram a cerveja long neck. Ela mudou o jeito que a gente encara a vida e as pessoas. Foi um processo paulatino. Fomos esquecendo a poesia que é dividir a cerveja com um desconhecido e deixamos de lado a arte de compartilhar a mesa.